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Um ano depois, veja como estão as gêmeas siamesas separadas após 20 horas de cirurgia no DF

Com quase dois anos de idade, as pequenas quase não têm sequelas, revelou a mãe

Lis e Mel vivem muito bem um ano após uma cirurgia complexa de separação – Arquivo Pessoal/ G1

A mãe das gêmeas Lis e Mel, Camila Vieira, abriu o coração ao falar sobre a saúde das meninas um ano após a cirurgia de separação, que foi a terceira realizada no país a e décima no mundo. 

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As pequenas nasceram grudadas pela cabeça e se submeteram a uma cirurgia complexa, que durou 20 horas, em um hospital público do Distrito Federal no dia 27 de abril de 2019. 

O procedimento inédito no estado, foi um sucesso, e movimentou mais de 50 profissionais de saúde no Hospital da Criança de Brasília José de Alencar, quando as pequenas tinham 10 meses de vida. 

Hoje, perto de completar dois anos, as meninas não têm sequelas, contou a mãe para o G1: “Estão ótimas, não têm nenhuma sequela e seguem com uma saúde maravilhosa”. 

Camila ainda falou que as meninas praticam natação e começaram a ir à escolinha no início deste ano. 

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Ao mesmo tempo que elas são opostas, se completam sendo muito parecidas em algumas características. Tudo depende muito do dia e do humor delas.“, disse a mãe.

Além dos profissionais brasileiros, o neurocirurgião norte-americano James Goodrich atuou no procedimento orientando a equipe e, contou na epoca, o quão emocionante foi vê-las separadas. 

O momento mais emocionante foi quando fomos falar com os pais da Lis e da Mel com um sorrisão, de ver que deu certo“, disse James. 

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Infelizmente, o médico Goodrich, especializado em cirurgia de separação de siameses, especialmente os que nasceram ligados pela cabeça, contraiu o coronavírus no mês passado e não resistiu no último dia 29 de março em Nova York, nos Estados Unidos. 

Gêmeas siamesas separadas
Arquivo Pessoal/ G1