Síndrome do Domingo à Noite: por que ficamos tristes no fim da semana?

Normalmente, a sensação incômoda vem acompanhada de ansiedade e angústia e pode revelar sinais importantes do bem-estar emocional; saiba mais

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Normalmente, a sensação incômoda vem, no domingo à noite, acompanhada de ansiedade e angústia e pode revelar sinais do bem-estar emocional – Canva Equipes/Małgosia Karniewska

Quem nunca sentiu aquela tristeza quando o último dia da semana chegou ao fim? Normalmente, a sensação incômoda vem acompanhada de ansiedade e angústia. Esta melancolia, segundo a psicóloga Tatiane Mosso, é chamada de Síndrome do Domingo à Noite e pode revelar sinais importantes do bem-estar emocional. Saiba mais:

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O que é a Síndrome do Domingo à Noite?

A sensação é, frequentemente, associada à transição entre o descanso do fim de semana e as obrigações da semana seguinte. “O domingo à noite pode despertar um sentimento de frustração por não ter aproveitado o fim de semana ou por lembrar das responsabilidades que acontecerão na segunda-feira”, explica. Ademais, a relação entre a síndrome e a insatisfação com a rotina também é um fator determinante. “Quando o trabalho ou os compromissos da semana não são prazerosos, a ideia de voltar à rotina se torna um peso emocional. Isso pode indicar um desequilíbrio entre vida pessoal e profissional ou até mesmo um alerta de que algo precisa mudar”, detalha.

O que fazer para evitar?

Para driblar este sentimento, a profissional indica planejar algo prazeroso para o início da semana, como um momento de lazer, a prática de uma atividade física que você gosta muito ou qualquer compromisso que possa trazer um bem-estar. Porém, se a sensação de angústia continuar, vale tomar uma atitude. “É importante reavaliar a relação com o trabalho e buscar mudanças que tragam mais satisfação, pois a Síndrome do Domingo à Noite pode ser um incômodo temporário. Por outro lado, também pode ser um sinal de alerta para mudanças necessárias na rotina”, alerta.

Por fim, Mosso afirma que, se a tristeza for recorrente e impactar a qualidade de vida, a dica é considerar um acompanhamento psicológico para entender o que está causando isso, além de encontrar formas saudáveis de lidar com a mesma.