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Na pandemia, paisagista sugere trocar blocos de rua por cuidados com plantas e horta em casa

Bia Novaes deu dicas para passar a folia curtindo suas plantinhas

Veja como aproveitar o carnaval na pandemia – Pexels

Para incentivar a campanha de isolamento social e, com isso, evitar o aumento do contágio pelo novo coronavírus e dos casos e mortes de Covid-19, a paisagista Bia Novaes teve uma ideia que está disseminando entre seus amigos e clientes: neste Carnaval, não caia na folia, coloque a mão na terra!

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Proprietária da Pequenos Jardins, loja de paisagismo de Perdizes, em São Paulo, e amante da folia, ela resolveu conscientizar sobre a responsabilidade social de evitar aglomerações. “Criamos, inicialmente, um desafio para cinco casais. Enviamos um kit com cinco ervas e algumas especiarias para que eles plantem e criem drinks para dividir a receita com nossos seguidores do Instagram”, explicou Bia, que nasceu na Bahia, mas é cidadã paulistana desde 1999. “É uma maneira divertida de juntar o plantar com o prazer de tomar um drink feito com as ervas de casa. Um estímulo para curtir mais um pouco sua casa e não sair pra fazer farra na rua esse ano”, diz.

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Mas a proposta não se resume somente aos drinks. Bia também criou uma versão do kit para quem tem criança, para que a diversão envolva os pequenos também. “Criança adora plantar! E é um momento de cumplicidade na família”, comentou. O kit Pequenos Jardins de Carnaval traz mudas de hortelã, manjericão, pimenta, alecrim e capim-limão. Além disso, tem um pouco de frutas vermelhas desidratadas, anis e canela em pau. “Dá para fazer drinks e também um chá gelado. O importante é fazer a folia em casa e esperar ano que vem para poder comemorar.”

O hábito de ter plantas em casa cresceu durante a pandemia. “Cuidar de plantas é uma terapia deliciosa, nos dá prazer. E vê-las crescerem, se transforem ao longo do tempo que estamos em casa, é fantástico. Imagina plantar uma frutífera, cuidar dela por um ano e vê-la te dar frutos! Comer estes frutos é uma realização. Antes, as pessoas não tinham tempo para isso”, conta.

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A alma carnavalesca de Bia se justifica não somente por sua terra natal, mas pelo amor à cultura: junto de outros amigos, ela participa do bloco “anarco-carnavalesco-de-canto-torto” inspirado no cantor Belchior (1946-2017), o Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro. “Somos um grupo de amigos que ama música, política, Belchior, Carnaval, estar juntos e que estamos sofrendo muito por não podermos fazer isso este ano. Mas vai passar, e logo poderemos estar na rua com nosso canto torto de novo. Afinal, Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro!”
 

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