Melasma: dermatologista lista 5 erros que você pode estar cometendo ao cuidar deste problema comum
Com a proximidade da primavera e os dias quentes, muitas pessoas já passam a sofrer com o melasma, que fica mais evidente; a dermatologista Fernanda Phorpirio listou os erros comuns nos cuidados com o problema
Você tem melasma? Bem-vinda ao clube. Isso porque, em um país tropical, é bem comum apresentá-lo. Apesar de ser uma doença crônica, é possível controlar a condição.
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Para a dermatologista Fernanda Porphirio, da Clínica Vanité, em São Paulo, é preciso ter alguns cuidados com as manchas.
“Sabemos que sol, banho quente, sauna e até o calor do secador podem contribuir para a evolução do problema. Agora, com a chegada da primavera, é preciso ficar mais atenta aos cuidados. Hoje, os tratamentos estão cada vez mais eficazes e menos invasivos e isso é um ponto a favor”, pontua a especialista que é Fellowship em Dermatologia e Estética no Hospital Mount Sinai New York.
A seguir, Fernanda pontua os cinco principais erros que cometemos na hora de cuidar do melasma. Confira:
O filtro solar é o principal arsenal de quem quer combater o melasma.
“O ideal é utilizá-lo com cor, com um FPS maior que 50 e sempre reaplicar, de duas a três vezes ao dia. Se você tiver em algum ambiente com uma exposição solar aumentada, como praia, ou praticando esportes ao ar livre, em que você suou, entrou no mar, tem que reaplicar com uma frequência maior a cada duas, três horas pelo menos.”, explica.
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2. Se expor frequentemente ao calor, sol e fontes emissoras de luz
Sol, fontes emissoras de luz visível, como tablet, computador, celular e o próprio calor podem piorar ou desencadear o melasma. O simples calor, não necessariamente a exposição ao sol, mas abrir um forno, também pode estimulá-lo. Pessoas que se expõem frequentemente devem utilizar métodos de barreira, como chapéu, óculos ou até mesmo roupa como proteção no corpo.
3. Utilizar receitas caseiras para o tratamento
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Não utilizem receitas caseiras. Além de não conseguir resolver o problema, elas podem irritar mais a pele e piorar o quadro de melasma por um estímulo da inflamação da pele, que faz com que aumente essa pigmentação.
“Que fique claro, melasma não tem cura, ele tem controle, por isso é preciso estar sempre em tratamento”, sinaliza Fernanda.
Mesmo que a mancha não esteja aparente, a pessoa precisa se manter vigilante e redobrar os cuidados para que ela não volte, utilizando filtro solar e métodos de barreira.
5. Não procurar um profissional capacitado para realizar o tratamento
Só um médico capacitado poderá realizar avaliação e o exame correto da sua condição. Isso porque existem diferentes tipos de melasma, a exemplo dos superficiais, os mais profundos e os mistos – presentes nas duas camadas da pele, epiderme e derme.
“É esse profissional quem vai conseguir fazer a avaliação adequada e determinar qual é a melhor conduta para o paciente”, finaliza.
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