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Manganês: mineral ajuda a diminuir processos inflamatórios, acelera o metabolismo, auxilia no controle do açúcar do sangue e muito mais

Conversamos com a nutróloga Dra. Fernanda Cortez, que esclareceu todas as dúvidas sobre o mineral essencial para o corpo

Manganês: como absorver o mineral pela alimentação? Nutróloga auxilia! – Freepik

O nosso corpo precisa de muitos nutrientes e minerais para se manter saudável, funcionando perfeitamente.

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Você, provavelmente, já ouviu falar e já sabe muita coisa sobre o cálcio, o potássio, o ferro, o zinco, e tantos outros, mas e o manganês? Pouco falado, o mineral, que é requerido pelo corpo em menor quantidade, é essencial para nós e atua em processos importantíssimos para a nossa saúde.

Convidamos Dra. Fernanda Cortez, nutróloga, para falar sobre ele e esclarecer maiores dúvidas que possam surgir a respeito do assunto.

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Começando pelo básico: o que é esse mineral e quais são os benefícios dele pro corpo?

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A especialista explicou que o manganês é “um mineral essencial para o corpo, que a gente consome através da alimentação ou da suplementação”.

“Ele tem vários benefícios. Ajuda a diminuir o processo inflamatório, então, ele é bom para quem tem doença inflamatória ou doença autoimune, porque diminui o radical livre no corpo. Ele também tem uma leve função antioxidante, age na tireoide, ajudando a regular o metabolismo — acelera também o metabolismo e ajuda na conversão do T3 e T4 (hormônios produzidos pela glândula tireoide), agindo mesmo como um anti-inflamatório da tireoide. Para quem tem hipotireoidismo, ele também ajuda a diminuir os danos e os efeitos colaterais da doença. Ajuda a emagrecer, porque além de diminuir a inflamação do corpo, auxilia a regular o nível de insulina, fazendo com que a glicose (açúcar no sangue) seja liberada de uma forma um pouco mais controlada. Ajuda no controle do açúcar no sangue, então para quem tem diabetes ele é um bom auxiliar e tem uma boa suplementação. Atua no crescimento da estrutura óssea e ajuda na absorção de nutrientes, agindo TAMBÉM na cicatrização de feridas“, explica Cortez.

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“Alguns estudos revelam que os baixos níveis de manganês no nosso corpo podem propiciar epilepsia ou ter um efeito epilético, por isso é sempre bom cuidar da suplementação desse mineral”, completa.

Por que não precisamos de uma grande quantidade dele?

Como praticamente tudo na vida, o mineral não pode ser consumido em excesso. Aquela famosa frase de mãe que diz que “tudo em excesso faz mal” é válida aqui também! 

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A  Dra. Fernanda Cortez garante: “Devemos consumir na medida certa, porque caso contrário ele é considerado tóxico para o organismo”.

Como podemos absorvê-lo?

“Pela alimentação a gente consegue consumir através do cacau, que é uma boa fonte de manganês, grãos integrais, cereais integrais, oleaginosas como nozes, castanhas, chia, linhaça, mas sempre atentos à quantidade que está sendo consuminda. Fazendo uma boa suplementação, passando com um médico, a gente só vai acabar tendo os benefícios do manganês”.

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Com qual frequência precisamos dele ou em que ocasiões devemos tomar a suplementação?

A nutróloga explicou que o ideal é ter uma dieta rica em alimentos que fornecem o mineral, orientada por um profissional, afinal, o excesso não faz bem e só um especialista sabe calcular as quantidades necessárias que o corpo de cada indivíduo necessita!

“Investir em cereais, oleaginosas e frutas, já que esses três alimentos de uma forma geral possuem manganês, frutos do mar, como peixes e moluscos, nozes e folhas verdes também são boas fontes desse mineral. A suplementação também é uma ótima alternativa, se for através da soroterapia (shot de vitaminas na veia), eu sempre indico de quatro a seis aplicações, sempre junto com outros minerais que a gente também queira suplementar, e aí a pessoa fica protegida de um ano a um ano e meio, sem precisar de outros métodos de suplementação. Se for via oral o indicado é passar com um médico, fazer um exame de sangue e ver qual a dosagem necessária”. 

Tem contra indicação?

“Se for consumido em excesso, sim! É altamente tóxico, podendo gerar, por exemplo, problemas no sistema nervoso”, reforça.


Dra. Fernanda Cortez (Nutróloga) – Formada em Ciências Médicas pela Faculdade Santa Marcelina; Internship em Endocrinologia e Diabetes pelo Joslin Diabetes Center, da Harvard Medical School, em Boston – Estados Unidos; pós-graduada em Nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia);  pós-graduanda em Nutriendocrinologia Funcional; e pós-graduada em Tricologia (medicina do cabelo) pela BWS.