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Ler nos faz sentir mais felizes

Pesquisadores da Universidade de Roma III comprovaram a tese de que os leitores são mais felizes e encaram a vida de forma mais positiva do que os não leitores

Quem lê mais vive mais satisfeito – Shutterstock

A leitura costuma ser uma ótima companhia em qualquer situação. Em tramas
fascinantes, criadas por mestres da literatura brasileira e estrangeira, os
livros nos mostram como cultivar coragem, humor, dar a volta por cima e
aproveitar melhor a vida real.

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Mas, mais do que isso, um estudo da Universidade de Roma III com 1100
pessoas comprovou a tese de que os leitores são mais felizes e encaram a vida
de forma mais positiva que os não leitores.

A pesquisa, publicada no artigo The Happiness of Reading, chegou a tal
conclusão aplicando índices de medição da felicidade. Um deles foi a escala
proposta pelo sociólogo holandês RuutVeenhoven, que enumera o grau de
felicidade das pessoas entre 1 e 10.

Os leitores tiveram uma pontuação 7,44, enquanto os não leitores, 7,21,
diferença tida como significativa pelos pesquisadores.

Já a escala de Diener e Biswas, que vai de 6 a 30, permitiu
constatar que quem lê tem uma percepção maior de emoções como felicidade e
contentamento (21,69 X 20,93), enquanto quem não lê sente mais sensações como
tristeza e fúria (17,47 X 16,48).

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Os
acadêmicos também constataram que a
atividade está em quarto lugar, ficando atrás apenas de praticar atividade
física, ouvir música e ir a eventos culturais.

Bem-estar

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Várias
pesquisas já comprovaram por meio de ressonâncias magnéticas que a alta
conectividade que se estabelece no sulco central do cérebro, região do motor
sensorial primário, e no córtex temporal esquerdo, área associada à linguagem,
enquanto lemos um livro e depois de acaba-lo. Ao que tudo indica,o tipo de
simbolização (e imaginação) que as pessoas fazem quando leem um livro é muito
diferente daquela gerada por um filme ou outro método audiovisual. A pessoa
constrói as imagens livremente em sua imaginação de acordo com seu universo
conceitual. Dessa forma, ela adapta o imaginário da leitura, às suas vivências,
e pode elaborá-las de forma mais eficiente, que nas experiências com recursos
que possuem imagem, como o cinema.

Como
já disse Alan Brew, ex-editor do Financial Times:
“Ler os grandes autores faz de você uma pessoa mais bem preparada para tomar
decisões criativas, interessantes e educadas”.

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