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Intuição ou ilusão? Monja Coen fala sobre como diferenciar paranoias dos sussuros da alma

A monja budista falou sobre como a intuição é facilmente confundida com projeções criadas pelo nosso cérebro para atender nossas vontades

Saiba como diferenciar a intuição das ilusões – Pexels/ Juan Pablo

A intuição ainda é um debate de linha filosófica e psicológica que reúne muitas controvérsias e, embora muitos não creem na existência de um sexto sentido, algumas situações que brotam nos nossos pensamentos nos levam a questionar: “Será que isso é uma intuição ou uma fabricação mental?”

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A Monja Coen tratou o assunto em um vídeo compartilhado em seu canal no YouTube e classificou a intuição como uma “sabedoria imprevisível que nos sussurra a maneira correta de trilhar nosso caminho”, no entanto, ela fez um alerta sobre a importância de saber identifica-la e não confundi-la com pensamentos criados pela nossa própria mente. 

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“Nosso cérebro é como um computador de última geração e todo o nosso corpo é controlado por ele. Às vezes, nossos pensamentos passam pela consciência superficial, então eu percebo e escolho a minha resposta. Mas às vezes, isso não acontece. É aí que acontece a intuição”, destacou. 

A seguidora da filosofia budista destacou que é importante saber perceber que muitas vezes alguns pensamentos que acreditamos se tratar da intuição, na verdade, são ilusões que a nossa mente criou para atender às demandas nas nossas vontades. 

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Ela ainda exemplificou com uma situação cotidiana: “Quando não tinha Waze, para chegar de um lugar ao outro costumava-se ter uma intuição e dava certo. Em outro momento, você não teve a intuição. Apenas achou que era melhor ir por determinado caminho porque da outra vez o caminho alternativo não deu certo”

Quando pensamos que a intuição falhou, pode ser um sinal de que aquele sentimento não se tratava de uma “sabedoria imprevisível”, mas sim uma projeção de uma vontade. Por isso, a monja orientou que, para ter uma melhor sensibilidade às intuições é necessário aprimorarmos a mente lógica para então chegar a compreensão dos aspectos que transcendem qualquer sentido lógico. 
 

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