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Fiocruz inaugura banco de amostras permanente para pesquisas científicas; saiba mais sobre o projeto

A Fiocruz inaugurou o Biobanco Covid-19, que possui uma grande capacidade para armazenar amostras e realizar estudos essenciais para a saúde pública

Fiocruz inaugura banco de amostras – Pexels/Pavel Danilyuk

Um espaço para coletar e armazenar amostras biológicas para a realização de pesquisas científicas, em meio a pandemia da Covid-19, foi inaugurado nesta segunda-feira, 13, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A estrutura investida é chamada de Biobanco Covid-19 (BC19-Fiocruz), e fica localizada no campus Expansão, no Rio de Janeiro. 

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O espaço terá como ponto o desenvolvimento de estudos e tecnologias para o combate da pandemia, mas será algo permanente para o futuro da saúde pública, com a análise de outros vírus, bactérias e fungos, por exemplo. “A ideia é expandir esse Biobanco como um grande reservatório de amostras para estudo de pesquisas e, assim, prepararmos o nosso país para emergências de saúde pública”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, durante a inauguração.

PROJETO FIOCRUZ: ESTRUTURA DO BIOBANCO COVID-19

O Biobanco Covid-19 tem capacidade para armazenar até 1,5 milhão de amostras com ou sem origem humana, em temperaturas, umidade e pressão adequadas. Como uma forma estratégica para expandir recursos de enfrentamento ao novo coronavírus e suas mutações, como a ampliação de vacinas, o Biobanco possui áreas laboratoriais com o nível de segurança 2 (NB2). Ainda, conforme ressalta a Fiocruz, esse espaço será essencial para diminuir a dependência com outros países

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De acordo com a gerente geral do BC19-Fiocruz, Manuela da Silva, essa estrutura pioneira é uma resposta efetiva à urgente demanda do Sistema Único de Saúde (SUS). “Traz o resultado de um antigo projeto para implantar o Centro de Recursos Biológicos em Saúde da Fiocruz constituído por vírus, bactérias, fungos e protozoários e outros materiais biológicos de interesse taxonômico, epidemiológico e biotecnológico, que garantirá o apoio para a preparação e rápidas respostas às futuras emergências de saúde pública”.

Conforme o Ministério da Saúde, a construção do banco de amostras – projeto, obra e estruturação – foi estimada em R$ 40 milhões. Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esse é um investimento fundamental para a pesquisa, ciência e tecnologia.

Veja o vídeo do canal Fiocruz sobre o projeto:

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