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Como levar uma vida leve? 5 passos para ser gentil consigo mesmo e viver melhor

A psicóloga Daniela Faertes, especialista em terapia cognitiva e mudança de comportamentos prejudiciais, deu cinco dicas de como conseguirmos essa proeza

Veja dicas de como levar uma vida mais leve e se cobrar menos – Pexels

Pense em quantas vezes você já se tratou mal ou se cobrou além do que deveria.  Enxergar mais defeitos do que qualidades é uma das características da sociedade que cresceu a base de críticas, como explica a psicóloga Daniela Faertes.

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Boa parte de nós teve um modelo de educação familiar em que criticar era educativo. Parte dessa cobrança faz com que você se compare e se critique mais”, explica a psicóloga que é especialista em terapia cognitiva e mudança de comportamentos prejudiciais.

Em meio à pandemia, quantas vezes já se questionou como ela está te afetando?

Daniela Faertes acredita que o cansaço de adaptação, a tristeza do luto e a imprevisibilidade do futuro podem ser gatilhos que afetam as pessoas de maneiras completamente diferentes.

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“Várias questões podem sair da mesma problemática. Quando a gente sabe qual é o nosso real incômodo, fica mais fácil ter estratégias de como lidar com ele”, pontua a psicóloga que é formada pela PUC-Rio.

Um crescimento a base de críticas, com uma demanda de auto cobrança de desempenho, acaba fazendo com que a gente se trate mal, gerando desconforto e sofrimento.

Para que essas situações se repitam com menos frequência, Daniela dá cinco dicas de como ser gentil consigo mesmo neste momento. Confira:

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Ache um equilíbrio em relação à mídia que consome

Quanto tempo você gasta navegando em redes sociais? Será que em meio à necessidade de estarmos tanto conectados quanto desconectados, conseguimos mesmo nos colocar alguns freios?

É importante balancear esse tempo e investir em outras atividades que goste de fazer, seja ler um livro, ficar com a família, cozinhar uma nova receita. Maneirar esse consumo de mídia, que interfere diretamente na cultura do comparativo, é um movimento que você precisa fazer.

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“Podemos chamar de life media balance. Trata-se de balancear esse consumo de mídia. Vale ressaltar que você precisa delimitar o momento do trabalho e não deixar que ele invada excessivamente a sua vida, como está acontecendo. Por isso esse movimento de por limites é importante”, completa a psicóloga.   

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Evite frases negativas

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Frases negativas podem te deixar desmotivada porque o nosso inconsciente está atrelado a elas. Existe um triângulo entre o pensamento, o sentimento e a ação. Quando a gente reflete ou fala algo negativo, automaticamente nos sentimos mal.

“Se a pessoa pensa: ‘eu sou um lixo de pessoa porque eu não emagreço’. Automaticamente ela vai se sentir muito mal e ela também não vai ter a ação de fazer exercício”, exemplifica Daniela.

Sabemos que às vezes isso acontece no automático e não controlamos o que vamos pensar ou dizer a nós mesmos. Quando isso acontecer, tenha pensamentos alternativos.

“Um pensamento alternativo é o que a gente falaria para uma amiga, mas dentro de uma realidade. Ao invés de falar ‘eu não vou dar conta disso’, troque por ‘eu vou conseguir dar conta, não será fácil, mas vou conseguir’. O pensamento alternativo não é o oposto, ele é mais próximo da realidade e fica mais fácil de acreditarmos”, complementa a especialista.

Seja otimista para planos possíveis

O seu otimismo deve ser direcionado a planos possíveis. Pense em conseguir sair de toda a situação que estamos vivenciando sem adoecer. Olhar para o que já estamos dando conta, de uma forma mais saudável, já é uma forma de vibrar uma sensação positiva e, automaticamente, conseguir ser otimista. Deseje coisas positivas para o futuro, mas que não fujam tanto da sua realidade.

“Por exemplo, eu desejo que até o fim do ano as pessoas se vacinem e a vida volte ao normal. Isso é diferente de sentir que se a vida não normalizar até dezembro, eu não vou aguentar ou irei surtar”, comenta Daniela.

A programação mental pode ser em curto prazo. Não tem problema que você também tenha planos de médio e longo prazo, mas o que importa é que eles não virem uma necessidade de sobrevivência, mas sim um desejo.

Faça esse exercício

Aplique à sua vida o que acha que seria gentileza para o outro. Ser gentil também tem muito a ver com a forma com que a gente faz ou fala com o nosso interior, de uma forma mais delicada e com menos cobranças.

Precisamos nos reconhecer e auto elogiar.  Às vezes esperamos dos outros o que podemos fazer por nós mesmos.

“Imagine o que você acha que é gentileza para o outro e faça com você mesmo. Elogiar, dar bom dia ou qualquer ato que fazemos para ser gentil com o próximo, devemos aplicar ao nosso eu”, esclarece a psicóloga.

Veja beleza na simplicidade

A gentileza está baseada na simplicidade e ela pode vir de pequenas coisas. Se reconhecer, auto elogiar, fazer por si mesmo está muito ligado à simplicidade. Isso acaba se manifestando na sensação de bem estar e fazem com que a gente repita isso mais vezes.

“A gentileza está na simplicidade. De todas as dicas que foram passadas, saber que é baseado em algo mais simples e não necessariamente grandioso, se reconhecer, auto elogiar, fazer por si mesmo o que fazemos pelos outros são atitudes simples que trazem bem-estar”, finaliza a especialista.