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Cientistas desenvolvem exame capaz de identificar o mal de Alzheimer 20 anos antes dos primeiros sintomas

Pesquisadores afirmam que o exame poderá antecipar o diagnóstico e levar a um tratamento adiantado

O exame trás esperanças para a melhora da qualidade de vida de quem sofre com o mal de Alzheimer – Pexels/ Luiz Medeiros Ph

Enquanto a cura para o mal de Alzheimer ainda não é descoberta, cientistas de todo o mundo investem em pesquisas para identificar maneiras de melhorar a qualidade de vida e oferecer um tratamento mais eficaz para quem sofre com a doença. 

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Uma pesquisa realizada na Universidade de Lund, na Suécia, desenvolveu uma forma de identificar a doença até 20 anos antes dos primeiros sintomas aparecerem, realizando apenas um exame de sangue. 

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O estudo publicado no Journal of Experimental Medicine na última terça-feira, 28, mostrou que é possível identificar a presença da P-tau-27, uma proteína ligada ao Alzheimer, no sangue, anos antes do paciente sentir os primeiros sinais de perda de memória.

A descoberta é um passo na busca por melhores condições às pessoas que sofrem com a doença, já que hoje, os exames que identificam o mal de Alzheimer são complicados, caros e dolorosos como a ressonância magnética e o procedimento de punção para a retirada de líquido do cérebro e medula óssea.

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O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que destrói as memórias e outras funções importantes do cérebro e sua causa ainda é desconhecida, no entanto, acredita-se que a doença tenha origem genética.

Segundo dados do Instituto Alzheimer Brasil (IAB), mais de 45 milhões de pessoas sofrem com a doença e os números devem dobrar a cada 20 anos.
 

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