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Calma, vai dar tudo certo! Estudo aponta que 91% das nossas preocupações não se concretizam

Cientistas da Pennsylvania State University constataram que quase nenhuma preocupação acaba se materializando

Muitas vezes nos preocupamos à toa – Pexels/ Andres Ayrton

Quem nunca se sentiu preocupado ao perceber que o filho ainda não voltou do passeio ou a mãe não telefonou esta semana? É comum nos perguntarmos: ‘será que aconteceu alguma coisa?’ e enquanto a resposta não chega, não conseguimos pensar em outra coisa, a não ser no pior. 

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A preocupação é um sentimento comum ao ser humano que todo mundo já experimentou em diversos momentos da vida, no entanto, um estudo recente apontou que na massiva maioria das vezes, nos preocupamos à toa!

Pesquisadores da Pennsylvania State University, nos Estados Unidos, fizeram uma constatação que pode nos deixar mais aliviados: 91% das nossas preocupações nunca se materializam. 

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Sofremos por antecipação em vão!

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Os pesquisadores acompanharam as preocupações mais recorrentes de um grupo de pessoas e constatou que quase nenhuma destas aflições viraram fatos e que estes pacientes se preocupavam à toa na maioria das vezes. 

Embora a preocupação seja um instinto natural do ser humano de não confiar no cérebro e dar atenção à emoção, o excesso destes pensamentos perturbadores pode desencadear desequilíbrios emocionais como depressão e ansiedade. 

Em entrevista à BBC Internacional, o psicólogo Jesús Matos, professor do Instituto Superior de Estudos Psicológicos (Isep) e diretor da clínica En Equilibrio Mental de Madrid (Espanha) destacou o perfil de pessoas que sofrem com ansiedade desencadeada pelo excesso de preocupações: “O paciente com ansiedade generalizada é alguém que não começa a se preocupar de repente, mas é alguém que pensa assim durante toda a vida”. 

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A pandemia contribuiu ainda mais para a preocupação constante especialmente relacionado ao medo de que um familiar ou a própria pessoa contraia a Covid-19 e quando esta preocupação passa dos limites e impede que a pessoa tenha uma vida normal, é necessário procurar ajuda médica para gerenciar essas emoções. 

 

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