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Aparelhos invisíveis realmente funcionam? Ortodontista tira nossas dúvidas sobre esta nova tecnologia

A profissional Caroline Malavasi conversou com a Bons Fluidos e explicou mais sobre o procedimento que está em alta nos consultórios

Aparelhos invisíveis realmente funcionam? Ortodontista tira nossas dúvidas sobre esta nova tecnologia – Freepik / wavebreakmedia_micro

Um sorriso perfeito, saudável e bem alinhado é o desejo da maioria das pessoas. Considerado como cartão de visitas para identificar a saúde e beleza das pessoas, ter os dentes corretos não é apenas uma questão de estética, mas sim de saúde.

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Dentes tortos e mordidas erradas ocasionam uma série de problemas na saúde, seja na mastigação e até mesmo em dores causadas pelo atrito de morder errado. Mas, nem todo mundo está disposto a utilizar aquele aparelho tradicional, que utiliza braquetes metálicos, pois acaba interferindo muito no visual e também tem maior tempo para a correção dos dentes.

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Para solucionar esses casos de forma mais rápida, eficaz e com tecnologia, o Alinhamento Invisível vem ganhando espaço nos consultórios odontológicos, conforme aponta a odontologista Caroline Malavasi, especialista em Ortodontia e mestre em Dentística pela Universidade Federal Fluminense, com consultório na Barra da Tijuca, RJ. 

“O alinhamento invisível é realizado através do uso contínuo de uma sequência de plaquinhas estéticas, que devem ser utilizadas o dia inteiro e normalmente são evoluídas, ou seja, trocadas, a cada 10 ou 15 dias por uma nova. São totalmente personalizadas e milimetricamente programadas em computador para a realização da movimentação desejada em cada caso”, explica a odontologista.

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O primeiro passo para o início desse tratamento é a realização de um escaneamento intraoral ou de uma moldagem da boca do paciente, conforme explica Caroline. “Isso, juntamente ao protocolo fotográfico e ao planejamento realizado pelo ortodontista, será encaminhado para empresas especializadas na impressão em 3D desse tipo de aparelho”, diz.

Ela explica que o alinhamento é indicado para casos de correção estética, como dentes desalinhados, com apinhamento, falta de espaço adequado, que gera aquela sobreposição de dentes – os chamados dentes “encavalados” ou fechamento de diastemas (espaço existente entre os dentes). Assim como, para tratamentos de função: correção de mordida cruzada; correção de mordida aberta; correção de mordida em topo, sobremordida exagerada.

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O tempo de tratamento varia de acordo com a complexidade do caso. “Casos que exigem maior movimentação, vão necessitar de uma maior quantidade de alinhadores. No geral, o tempo de tratamento é muito menor do que o necessário na ortodontia fixa convencional. Isso porque todo o planejamento é realizado em computadores com a utilização de softwares específicos, deixando a movimentação mais previsível, e consequentemente, mais rápida. Já tive casos tratados em 7 meses que com certeza levariam de 2 anos a 2 anos e meio na ortodontia fixa convencional”, ressalta.

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O valor do tratamento pode variar, em média, de 5 a 12 mil reais, dependendo do número de alinhadores que serão necessários em cada caso. Sobre quais faixas etárias são indicadas, a especialista aponta que não há contra-indicação. 

“Recentemente, foram desenvolvidos programas específicos para o acompanhamento infantil. Justamente por conta do período da troca de dentição decídua para a permanente. Então, podemos dizer que, atualmente, esses aparelhos podem ser utilizados em todas as idades. Desde crianças até pacientes com idade mais avançada”, finaliza Dra. Caroline Malavasi. 

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