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Aos 72 anos, homem testa positivo 43 vezes para a Covid-19 e passa 290 dias infectado; caso é o mais longo do mundo

Dave Smith é o nome do “recordista”; o britânico contraiu a Covid-19 em março de 2020

Aos 72 anos, homem testa positivo 43 vezes para a Covid-19 e passa 290 dias infectado; caso é o mais longo do mundo – Reprodução / Foto: BBC

A Covid-19 é uma doença que aterrorizou e vem aterrorizando pessoas ao redor do mundo todo. Até hoje, foram contabilizados 183.917.988 casos da doença em todo o planeta, além de 3.979.466 óbitos pela mesma.

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No Brasil, é raro encontrar alguém que não tenha pegado a Covid ou mesmo algum conhecido que contraiu o vírus. Uma vez com o coronavírus no corpo, os dias são contatos para que o pesadelo acabe e a vida possa voltar ao normal — ou novo normal.

Mas já imaginou viver 290 dias deste pesadelo? Sim, isso ocorreu. Este é o caso do britânico Dave Smith,  instrutor de autoescola e músico, morador da cidade de Bristol, Inglaterra.

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Aos 72 anos de idade, Dave bateu o recorde de caso mais longo de Covid-19 já registrado. Em entrevista a BBC, o instrutor que contraiu o vírus em 20 de março de 2020 revelou: “Todos os testes davam positivo. Uma semana depois, positivo. Rezava para que o próximo fosse negativo, mas nunca era”. Foram feitos 43 exames com resultados positivos.

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Vale lembrar que, para além da Covid-19, Dave estava com o sistema imunológico vulnerável em decorrência de seu tratamento quimioterápico contra leucemia. Durante o período em que precisou lidar com as duas doenças, ou seja, 10 meses, perdeu por volta de 63 kg.

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“Uma vez eu tossi por 5 horas sem parar. Não falo de tossir, parar, tossir, parar. Mas de tossir, tossir e tossir sem parar, por 5 horas. Consegue imaginar o cansaço que isso causa ao seu corpo?”, diz. Dave ainda falou sobre suas despedidas: “Fiquei resignado. Liguei para minha família, fiz as pazes com todos e me despedi. Fiz uma lista com as músicas que queria que tocassem em meu velório”.

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Tratando a doença com base em um coquetel de remédios antivirais, Dave finalmente recebeu uma ligação avisando que seu último teste deu negativo para a Covid. “Tínhamos uma garrafa de champanhe fazia não sei quanto tempo. Abrimos e bebemos. E nós nem bebemos”, celebrou.

Não há evidências concretas de que o coquetel de remédios foi o responsável por evitar uma piora ou óbito do paciente, uma vez que não existem remédios específicos para combater o coronavírus. Como explica Ed Moran, médico do Southmed Hospital, para a BBC, será necessário um estudo para entender o que ocorreu no corpo de Dave.

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