Entender as próprias emoções e, ao mesmo tempo, lidar com a bagunça existencial do outro, muitas vezes, parece ser desafiador. Por isso, é tão necessário falar de inteligência emocional nos dias atuais
Em um mundo cada vez mais acelerado, lidar com emoções difíceis é um desafio constante. Por isso, falar de inteligência emocional é tão necessário. Afinal, lidamos diariamente com críticas, frustrações ou ansiedades do dia a dia. Assim, a urgência se torna tão latente, já que, além das nossas emoções, é preciso saber lidar com caos existencial do outro. Lidar, no sentido de não se deixar abalar ou absorver os aspectos negativos. Sair ileso das provocações e armadilhas cotidianas de quem tenta tirar do sério.
Por isso, a inteligência emocional surge como uma ferramenta essencial para transformar estados emocionais impulsivos em respostas mais equilibradas e racionais. Alguns especialistas acreditam que esta habilidade pode ser mais eficaz do que a medição do QI (Quociente de Inteligência) para determinar um bom profissional.
Primeiro, vamos ao ano de 1966 para entender o contexto em que o termo foi utilizado pela primeira vez, em artigo do psicólogo americano Hanskare Leuner.
No entanto, somente em 1989 o psiquiatra infantil Stanley Greenspan aprofundou o conceito. Depois, o tema ganhou popularidade em 1995, com Daniel Goleman, psicólogo, escritor e PhD da Universidade de Harvard.
Em suma, a inteligência emocional envolve a capacidade de identificar, compreender e gerenciar as próprias emoções. Além disso, aprende-se a lidar com as emoções dos outros. Isso não significa suprimir sentimentos, mas sim aprender a interpretá-los e utilizá-los de forma construtiva. Quando uma emoção intensa surge, o primeiro passo é nomeá-la. Assim, fica mais fácil identificar o sentimento que move e como é possível reduzir seu impacto.
Por exemplo, ao sentir raiva devido a uma crítica, é importante reconhecer essa emoção e explorar o que ela está tentando comunicar. Talvez a raiva indique que um limite pessoal foi ultrapassado. Ao entender a mensagem por trás da emoção, é possível tomar decisões menos reativas.
Existem várias estratégias para gerenciar emoções difíceis. Uma delas é mudar o foco através do corpo. Técnicas de respiração profunda ou alongamento podem ajudar a acalmar o sistema nervoso e promover um estado de relaxamento. Além disso, reavaliar a narrativa que se conta a si mesmo sobre uma situação pode alterar significativamente a percepção emocional.
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