Neste último domingo, 20, as autoridades do Egito, país que liga o nordeste da África ao Oriente Médio, anunciaram a descoberta de 14 sarcófagos com aproximadamente 2,5 mil anos na cidade de Saqqara, localizada a 25 km das famosas pirâmides de Gizé, no Grande Cairo.
As relíquias em questão que foram localizadas no fundo de um poço se somam a outros 13 encontradas na semana passada, totalizando assim os 14 sarcófagos. Os arqueólogos que operaram nesta missão histórica encontraram os primeiros artefatos ainda nesta última sexta-feira, 18, segundo um comunicado oficial do Ministério de Antiguidades do Egito.
Vale citar que o sítio de Saqqara, local onde as peças foram descobertas, forma uma vasta necrópole, ou seja, algo parecido com um cemitério ancestral, que dá lugar à famosa pirâmide de Djoser, primeira da era faraônica e uma das obras feitas pelo homem mais antigas do mundo.
Como é possível ver nas imagens, os sarcófagos que apresentam cores predominantes como azul e marrom, além de numerosas inscrições hieroglíficas, estão bem preservados.
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A proposta do Ministério de Antiguidades é reativar o turismo da região a partir de descobertas arqueológicas como esta, atividade que sustenta boa parte da receita do Egito. Além da pandemia do coronavírus, o país oriental vem sendo palco de grandes instabilidades políticas, principalmente após os ataques posteriores à revolução de 2011, responsável por derrubar o ditador Hosni Mubarak, causas que prejudicam o desenvolvimento do setor.
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