Relatório Mundial da Felicidade: Brasil se tornou o segundo país mais feliz da América Latina

Enquanto os finlandeses lideram pelo oitavo ano consecutivo, os brasileiros se tornaram o segundo povo mais feliz da América do Sul

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De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, os brasileiros se tornaram o segundo povo mais feliz da América do Sul – Studio Brazil/Joana Baumg

Quem acha que a população brasileira é feliz só no Carnaval, pode estar enganado! Isso porque a Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou, na última quarta-feira (19), o Relatório Mundial da Felicidade, ranking no qual o Brasil passou a ocupar a 36ª colocação, após subir oito posições. Em 2024, o país estava no 44º lugar. Já neste ano, surpreendeu ainda por se tornar o segundo território da América do Sul mais bem colocado, ultrapassando o Chile (45º) e ficando atrás somente do Uruguai (29º).

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Relatório Mundial da Felicidade

O levantamento, feito pela ONU em parceria com o instituto de pesquisa Gallup e a Universidade de Oxford, analisou seis critérios: PIB per capita, apoio social, expectativa de vida saudável, sentimento de liberdade, de generosidade e percepção de corrupção. Para coletar os dados, as instituições conversaram com mais de 100 mil pessoas. Os entrevistados, de 147 países, ponderam sobre sua felicidade em uma escala de zero a dez. Posteriormente, as respostas foram atreladas aos elementos coletados entre os 2022 a 2024.

Finlândia na liderança

Apesar de o Brasil ter demonstrado avanços, foi a Finlândia que se destacou novamente após liderar o Relatório Mundial da Felicidade pelo oitavo ano consecutivo. Além deste, outros territórios nórdicos, como Dinamarca e Suécia, aparecem nas primeiras posições do ranking. Esses países, no entanto, não se sobressaem somente no levantamento da ONU, pois eles também apresentam um alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medida que avalia o bem-estar de uma população.

Ademais, o conforto das pessoas é de grande importância para a entidade durante a classificação. Um dos elementos citados pela Organização das Nações Unidas como responsável por influenciar as respostas dos entrevistas foi a quantidade de refeições feitas em grupo. Esse fator pode, até mesmo, ter ocasionado a queda dos Estados Unidos, que está em 24º lugar, sua menor posição desde 2012. Isso porque, nas últimas duas décadas, a parcela de pessoas que jantam sozinhas no país cresceu 53%. De acordo com o relatório, o número de indivíduos morando juntos também impacta a felicidade. Por exemplo, no México, território presente no Top 10, as casas mais felizes contam com quatro ou cinco habitantes.

Confira os dez primeiros colocados:

  1. Finlândia
  2. Dinamarca
  3. Islândia
  4. Suécia
  5. Holanda
  6. Costa Rica
  7. Noruega
  8. Israel
  9. Luxemburgo
  10. México

*Texto sob orientação de Helena Gomes