A massa é um carboidrato complexo e de digestão mais lenta, o que faz com que diversas pessoas a evitem no seu dia a dia. Porém, você pode se perguntar como os italianos conseguem comê-la todos os dias e ainda sem engordar muito? Em entrevista ao ‘La Nación‘, nutricionista Júlia Farré desvendou alguns dos segredos deles. Descubra:
O segredo dos italianos para comer massa sem engordar
Um estudo encomendado pela Unione Italiana Food e Agência ICE afirmou que 44% dos italianos comem diversos tipos de massa todos os dias e, mesmo assim, o país possui um dos menores índices de sobrepeso da Europa. De acordo com a especialista, isso é devido a alguns truques.
- Porções: Cada pessoa consome cerca de 80g por dia de massa, ou seja, os italianos controlam bem suas porções.
- Tipo de molho: Os cidadãos da Itália também tomam muito cuidado com os tipos de molho que utilizam, evitando, assim, molhos fritos à base de tomate.
- Ingredientes: Ademais, utilizam ingredientes naturais e as massas não levam açúcar na composição.
- Combinação: A receita, normalmente, leva vegetais, o que equilibra a dieta.
- Modo de cozimento: Por fim, a massa fica al dente, e Farré aponta que cozinhá-la menos, então, é uma de o nosso corpo absorver os carboidratos vagarosamente.
Por que cortar os carboidratos da dieta não é uma boa escolha?
Diferente do que muitas pessoas acreditam, segundo o que os especialistas disseram a G1, cortar carboidrato não é a melhor alternativa para emagrecer, pois quando o corpo o processa, ganhamos diversos componentes importantes para nossa saúde. Entenda:
Cortar o carboidrato da dieta é sinônimo de não dar ao nosso corpo a glicose necessária. Isso porque ele é um nutriente essencial para o funcionamento do organismo e a fonte mais abundante de energia. “Sempre que ingerimos algum carboidrato, seja açúcar ou amido, eles são transformados em glicose, que é absorvida e enviada a nossas células para que se cumpra a função de fornecimento de energia. Cerca de 50% das calorias que ingerimos devem vir de carboidratos, preferencialmente os complexos. E cerca 30% de gordura e 20% de proteínas”, explicou o endocrinologista Bruno Geloneze ao veículo. Clique aqui e leia a matéria completa.