Álcool e medicamentos: Especialistas fazem alerta neste Carnaval

O consumo de álcool é uma prática comum em diversas culturas, mas quando combinado com medicamentos, pode resultar em efeitos adversos significativos. Segundo especialistas, pode interferir na eficácia de alguns tratamentos. Além disso, algumas medicações podem   potencializar os efeitos da bebida alcoólica, aumentando o risco de intoxicação.

Um dos efeitos mais graves dessa combinação é o “efeito antabuse”, que pode ocorrer quando o o drink é consumido durante o tratamento com certos antibióticos. Este efeito pode provocar sintomas como náusea, vômito, palpitações e até mesmo dificuldade respiratória. O nome “antabuse” deriva do medicamento disulfiram, utilizado no tratamento do alcoolismo, que provoca reações adversas.

Quais são os riscos de misturar álcool com medicamentos comuns?

Durante períodos festivos, como o Carnaval, o consumo de bebida alcoólica tende a ser mais elevado. Assim, aumenta o risco de interações perigosas com medicamentos. Mesmo remédios sem prescrição, como analgésicos e remédios para resfriado, podem conter ingredientes que reagem negativamente à mistura. Por isso, é importante estar ciente das combinações mais comuns e seus possíveis efeitos. No caso de antialérgicos, a combinação pode intensificar o efeito sedativo, causando tontura e dificuldade de concentração.

Antidepressivos e ansiolíticos também apresentam riscos quando combinados com álcool. A mistura pode aumentar as reações adversas e diminuir a eficácia dos antidepressivos, enquanto os ansiolíticos podem causar sedação excessiva e até risco de coma. Além disso, o consumo de álcool pode aumentar a dependência desses medicamentos.

Antibióticos

Alguns antibióticos, como eritromicina, rifampicina e nitrofurantoína, são conhecidos por causar o efeito antabuse quando combinados com álcool. Esses medicamentos são utilizados para tratar infecções respiratórias, tuberculose, hanseníase e infecções urinárias, respectivamente. É crucial evitar o consumo de álcool durante o tratamento com esses antibióticos para prevenir reações adversas.

Além disso, a combinação de álcool com medicamentos para epilepsia pode resultar em intoxicação e diminuição da eficácia do tratamento. Portanto, é essencial seguir as orientações médicas e evitar o consumo de álcool durante o uso de qualquer medicamento.