‘Fé para o impossível’: ator Dan Stulbach fala sobre a importância dos ‘filmes espirituais’
O ator celebra o interesse do público por filmes que falam de fé e superação como pilares diante das dificuldades do cotidiano
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O ator celebra o interesse do público por filmes que falam de fé e superação como pilares diante das dificuldades do cotidiano
O ator Dan Stulbach, está em cartaz com o filme religioso “Fé para o impossível”. O longa, dirigido por Ernani Nunes (“No ritmo da fé”), conta a história real da família Murdoch e o impacto de um evento trágico em suas vidas. Dan, que interpreta o pastor Philip no filme, destaca a importância de se conectar com histórias reais e emocionantes. A obra é uma adaptação do livro “Dê a Volta por Cima” e traz uma narrativa que parece ter se conectado com os brasileiros devido à mensagem que carrega: esperança em tempos difíceis.
Em entrevista ao g1, o ator dá sua visão sobre o sucesso deste tema nos últimos anos: “O Brasil é um país onde a fé é muito, muito presente”, reflete. E, continua: “Eu acho que o movimento cinematográfico de filmes espirituais, que falam da espiritualidade, tem mais a ver com a nossa solidão, com o nosso vazio, com a nossa busca por algo que fuja da realidade do que propriamente qualquer outra coisa. Observa que o povo brasileiro é atraído por histórias que desafiam o improvável e oferecem esperança em meio às adversidades”, reflete.
Sobre sua personagem, ele conta que foi um período de descobertas. Logo que veio o convite, encarou o desafio: “Entrar em um universo que eu não tinha entrado nunca dessa maneira, né. Um universo que eu conheço pouco – sendo um pastor, enfim, coisas ali objetivas que eu não conhecia”.
O ator lembrou uma fala do saudoso Paulo Autran sobre o envolvimento do público e a catarse diante das telonas: “Ele dizia ‘as pessoas vão ao teatro para lembrarem de que elas poderiam ter sido’. E eu acho isso um lugar bonito para cultura estar às vezes também”.
O ator celebra o bom momento do cinema nacional e o retorno do público às salas, atraído por filmes que celebram a fé: “eu acho que esses filmes de superação – eles combinam com a questão do ritual da sala de cinema, sabe? É gostoso de ver juntos e de alguma maneira replicar esse movimento que o filme provoca de ser um sentimento de fé coletiva, sabe”, finaliza.
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