‘Norovírus’: tudo o que você precisa saber sobre surto de virose no Guarujá
O consumo de alimentos sem procedência ou preparo adequado, especialmente frutos do mar e carnes, favorece a infecção. Saiba como se prevenir
O consumo de alimentos sem procedência ou preparo adequado, especialmente frutos do mar e carnes, favorece a infecção. Saiba como se prevenir
Neste verão, um novo elemento surge como responsável pelo surto de virose no Guarujá, litoral Norte do estado: Trata-se do norovírus. Por isso, o final de ano, para muitos, foi sinônimo de espera em hospitais devido a vômitos, náuseas, cólicas e diarreia. Afinal de contas, o que é o norovírus? Como se proteger?
Recentemente, a identificação do norovírus em amostras de fezes coletadas na Baixada Santista, em São Paulo, chamou a atenção para este vírus como um dos principais causadores de gastroenterite. A situação é preocupante, especialmente em áreas como o Guarujá, onde os casos de viroses aumentaram significativamente no final do ano. O norovírus é conhecido por provocar sintomas como náuseas, vômitos e diarreia intensa.
A transmissão do norovírus ocorre principalmente pela via oral-fecal, com a ingestão de água ou alimentos contaminados. Esse tipo de vírus se espalha com facilidade, especialmente em locais lotados como praias durante o verão. Isso ocorre devido ao aumento do contato entre as pessoas. Além disso, a proximidade com ambientes propensos à contaminação, como água e alimentos, facilita a transmissão.
Além disso, o consumo de alimentos sem procedência ou preparo adequado, especialmente frutos do mar e carnes, favorece a infecção. A falta de higiene pessoal é um agravante, especialmente em locais com condições precárias de saneamento. Estações mais quentes, como o verão, promovem a proliferação de microrganismos, contribuindo para o aumento dos casos.
Com uma ampla variedade de tipos, o norovírus pode infectar repetidas vezes pessoas de todas as idades. Os sintomas começam a se manifestar entre 12 e 48 horas após a exposição, durando de um a três dias. Em geral, o quadro se resolve sozinho, mas há risco de desidratação, especialmente em grupos vulneráveis como crianças pequenas e idosos.
Para prevenir a infecção pelo norovírus, algumas práticas são fundamentais. Manter uma boa higiene, especialmente com a lavagem frequente das mãos com água e sabão, é essencial. Deve-se consumir apenas água filtrada. Além disso, os alimentos precisam ser bem cozidos e armazenados de forma adequada.
O Ministério da Saúde também recomenda cuidados que incluem a desinfecção de superfícies e equipamentos usados na preparação de alimentos. Proteger os alimentos de contaminação por insetos e outras pragas é igualmente importante. Durante surtos, a higiene deve ser fundamental ao cozinhar.
No caso de infecção, o principal objetivo do tratamento é evitar a desidratação. Isso é feito através da ingestão de líquidos adequados e soluções de reidratação oral, com fluidos endovenosos sendo necessários nos casos mais graves. Medicamentos podem ser administrados para aliviar sintomas como náuseas e cólicas, ajudando na recuperação enquanto o sistema imunológico combate o vírus.