Nesta sexta-feira (13), é celebrado o dia da figura religiosa; e, para comemorar, vamos te contar um pouco da história dela e te ensinar três orações para você fazer em casa.
Nesta sexta-feira (13), é celebrado o Dia de Santa Luzia. E, para comemorar, vamos te contar um pouco da história dela e te ensinar três orações para você fazer em casa. Veja abaixo:
Tudo o que sabemos sobre Luzia é baseado nos atos de seu martírio, tradições, contos populares e lendas. E esses registros contam que ela nasceu no século III, na cidade italiana de Siracusa, e que veio de uma família nobre e cristã. Ainda pequena, ficou órfã de pai. Assim, sua mãe, Eutíquia, a criou com muito amor e dedicação. Quando foi ficando mais velha, começou a ter o desejo de se consagrar sua virgindade, mas sua matriarca não queria o mesmo, fazendo com que prometesse sua filha a um jovem, filho de pais ricos, mas não cristãos. Com isso, ela começou a adiar seu casamento utilizando diversos pretextos.
E, o ano de 301 foi um divisor de águas em sua vida. Isso porque ela e sua mãe foram à Catânia, em peregrinação à sepultura de Santa Ágata. Naquele momento, Eutíquia estava sofrendo uma hemorragia e nenhum tratamento, até então, tinha resolvido o problema. Sendo assim, quando chegaram à cova da figura religiosa, Luzia rezou pela mãe e pediu a graça para que ela pudesse dedicar sua vida a Deus.
No momento que estava focada, acabou adormecendo suavemente e teve uma visão com Santa Ágata, que, por sua vez, estava ao lado de anjos. Ela disse à jovem: “Luzia, minha irmã e virgem do Senhor, por que pedir a mim o que você mesma pode fazer? A sua fé serviu de grande benefício para a sua mãe, que ficou curada. Como para mim a cidade de Catânia é cheia de graça, assim para você será preservada a cidade de Siracusa, porque Nosso Senhor Jesus Cristo apreciou seu desejo de manter a virgindade”. Após esse episódio, quando voltou do transe, afirmou à mãe que queria renunciar ao marido e fazer caridade aos pobres.
Quando a notícia chegou para o rapaz, ele denunciou Luzia ao prefeito Pascasio, a acusando de desobedecer ao decreto de Diocleciano. A autoridade mandou prendê-la, mas a jovem recusou o casamento mais uma vez e afirmou que era serva de Deus. Desta forma, o prefeito mandou levá-la ao prostíbulo, mas ela não cedeu, declarando que não iria se render à “concupiscência da carne”. Então, os soldados decidem amarrar seus pés e mãos e tentam arrastá-la, mas não conseguem. Eles também colocaram bois para movê-la, porém, não obtiveram sucesso. A segunda investida veio pelo atear fogo nela, e ela ficou intacta. E arrancaram seus olhos, mas eles voltaram intactos. Por fim, a assassina com um golpe de espada, matando Luzia decapitada em 13 de dezembro de 304.
“Ó, Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu possa ver as belezas da criação. Conservai também os olhos de minha alma, a fé, pela qual posso conhecer o meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e nunca errar o caminho que me conduzirá onde vós, Santa Luzia, vos encontrais, em companhia dos anjos e santuário. Santa Luzia, protegei meus olhos e conservai minha fé. Amém”.
“Ó, Santa Luzia, que preferistes deixar que, os vossos olhos fossem vazados e arrancados, antes de negar a fé e conspurcar vossa alma; e Deus, com um milagre extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos, para recompensar vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos, eu recorro a vós para que protejais minhas vistas e cureis a doença dos meus olhos. Amém”.
“Ó gloriosa Santa Lúcia, Vós que vivestes a dura experiência da perseguição, obtém do Senhor que tire do coração dos homens toda intenção de violência e vingança. Consolai os nossos irmãos enfermos que partilham a experiência da paixão de Cristo com a sua doença. Que os jovens vejam em ti, que te ofereceste inteiramente ao Senhor, modelo de fé que orienta toda a vida. Ó virgem mártir, celebrando o teu nascimento no céu, tanto para nós como para a nossa história de cada dia, um acontecimento de graça, de caridade fraterna, de esperança mais viva e de fé mais autêntica. Amém”.
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