Vai começar o projeto verão? Saiba diferenciar a dor pós-treino de uma lesão

Nem toda dor pós-treino pode significar que o exercício foi eficaz; especialista alerta para sinais que merecem atenção

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Nem toda dor pós-treino pode significar que o exercício foi eficaz; especialista alerta para sinais que merecem atenção – Canva Equipes/Jacob Lund

Com 2025 batendo na porta, muitas pessoas começam a se preparar para o projeto verão. Com isso, elas levam as atividades físicas mais a sério e intensificam seus treinos. Consequentemente, as dores musculares pós-treino passam a ser comuns. E, embora algumas delas sejam completamente normais – já que indicam que o corpo está se adaptando aos novos desafios – é importante saber reconhecer os sinais de alerta que podem indicar algo mais sério, como lesões.

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Dor pós-treino ≠ lesão

Segundo o fisioterapeuta e diretor clínico do ITC Vertebral – Guarulhos, Bernardo Sampaio, aquele incômodo que aparece no dia seguinte é conhecido como dor muscular de início tardio (DMIT). “Essas dores atingem seu pico entre 24 e 48 horas após a realização do exercício físico, especialmente se você iniciou uma nova rotina de treinos ou aumentou a intensidade. Essa dor é, geralmente, localizada nos músculos trabalhados e é uma resposta normal ao esforço realizado”, explica.

Diferentemente da dor causada por lesões – que se intensifica com o movimento – a dor muscular pós-treino tende a diminuir com exercícios leves. Isso sugere que os músculos estão se recuperando e respondendo positivamente. Em outras palavras, um pouco de dor é um bom sinal de que você está no caminho certo.

Sintomas das lesões

Porém, é preciso estar atento à duração e à intensidade da dor. Muitas vezes, ela pode ser confundida com lesões mais sérias, principalmente por pessoas que não estão acostumadas a fazer atividades físicas. Dores agudas e súbitas durante a execução, inchaço visível, inflamação e limitações nas práticas diárias também podem indicar que algo está errado.

“Ignorar esses sinais pode levar à complicações crônicas, que não apenas impactam negativamente sua qualidade de vida, mas também podem interromper sua prática esportiva por longos períodos. Por isso, ouvir seu corpo e respeitar seus limites é crucial”, alerta Sampaio.

O que fazer em casos de dor?

Vale lembrar que, se você está em dúvida sobre a natureza da sua dor, a autoconsciência e a escuta atenta ao corpo são essenciais. Se o incômodo persistir ou parecer fora do comum, busque por orientação médica e consulte um fisioterapeuta, médico ou profissional de saúde para uma avaliação.

 

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*Matéria feita em parceria com Rebeca Pizzico, da Publika.aí Comunicação

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