Linfoma não Hodgkin: o que é a doença que acomete Eduardo Suplicy?

O linfoma de Hodgkin é um tipo raro de tumor e que afeta jovens entre 15 e 25 anos e adultos de 50 a 60 anos. O grupo de risco é composto por pessoas com mais de 60 anos

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Eduardo Suplicy foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin; entenda sobre a doença – Rodrigo Costa/divulgação/Alesp

Nesta semana, Eduardo Suplicy revelou que está lutando contra o linfoma não Hodgkin, e que descobriu o diagnóstico em julho deste ano. Atualmente, ele está fazendo imunoquimioterapia, que une medicamentos tradicionais com substâncias que estimulam o sistema imunológico. Ele é uma das muitas pessoas que têm desenvolvido o tipo de câncer. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil contará com 12.040 casos entre 2023 e 2025.

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O que é o linfoma de Hodgkin?

Primeiramente, o linfoma de Hodgkin é um tipo raro de tumor e que afeta jovens entre 15 e 25 anos e adultos de 50 a 60 anos. O grupo de risco é de pessoas com mais de 60 anos. A diferença entre o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin está na forma em que se espalha, pois, o primeiro é de forma ordenada, já o segundo é de forma não ordenada.

Quais os sintomas?

Os sintomas variam entre gânglios linfáticos nas axilas, na virilha e/ou no pescoço, dor abdominal, perda de peso, fadiga, coceira no corpo, febre, além de atingir órgãos como baço, fígado, medula óssea, estômago, intestino, pele e cérebro. Entretanto, apesar das inúmeras soluções, os especialistas afirmam que é importante descobrir a presença do tumor no corpo o mais cedo possível.

Qual o tratamento?

Por fim, há algumas alternativas para atacar a molécula doente, como terapias alvo-moleculares, autotransplante,- um tratamento com quimioterapia mais intensa unido com infusão da medula do próprio paciente – imunoterapia e o transplante de medula óssea.

Tratamento do Parkinson

Eduardo Suplicy também possui Parkinson e trata com cannabis medicinal. Para saber mais, leia um trecho da matéria abaixo e clique aqui para ver na íntegra.

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Em setembro do ano passado, o deputado estadual revelou que faz tratamento com Cannabis medicinal por conta de um diagnóstico de Parkinson, recebido no final do ano passado. Segundo o parlamentar, a doença está em estágio inicial, com sintomas leves. Ele, que importou o medicamento no início do ano, defende que a distribuição seja regulamentada no Brasil, para ampliar o acesso a pacientes que não possuem condições de importar o produto.

Recentemente, Suplicy cedeu uma entrevista à jornalista Mônica Bergamo para falar sobre o diagnóstico e tratamento da doença. Em conversa, ele cita a conversa que teve com a doutora Luana Oliveira, neurologista do núcleo de Cannabis Medicinal do Hospital Sírio-Libanês.

“Eu não me dei conta de que tinha Parkinson, só mais tarde, conversando com a Dra. Luana Oliveira é que fui percebendo alguns sintomas. Eu estava com certos tremores nas mãos, especificamente na hora de comer, de segurar os talheres, de tomar uma sopa. Tremia um pouco […] Tinha também dores musculares na perna esquerda”, revelou o político.

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