Estresse no trabalho e insatisfação com a profissão podem ser mais prejudiciais para a saúde do que se imagina. Um recente estudo publicado no Journal of the American Heart Association no último dia 14 revelou que esses fatores aumentam consideravelmente o risco de desenvolver fibrilação atrial, uma arritmia cardíaca que pode ter sérias consequências.
A fibrilação atrial afeta entre 2% a 4% da população global e é conhecida por causar batimentos cardíacos irregulares e rápidos. Os sinais incluem palpitações, fraqueza, falta de ar e dor no peito. Essa condição pode levar a quadros críticos, como AVC e insuficiência cardíaca se não monitorada adequadamente.
Até então, o estresse no ambiente de trabalho era geralmente vinculado a doenças cardíacas. No entanto, a pesquisa é a primeira a observar especificamente como a combinação de alta pressão no trabalho e desequilíbrio entre esforço e recompensa impacta a probabilidade de desenvolver fibrilação atrial.