Síndrome da Cauda Equina: Condição pode resultar em dores e formigamento na coluna

Fisioterapeuta explica o que é, quais são os sintomas e o que fazer quando sentir essa dor na coluna em específico; confira

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O que é a Síndrome da Cauda Equina? Especialista explica – Canva Equipes/PR Image Factory

Você já ouviu falar na Síndrome da Cauda Equina? Se não, chamamos o fisioterapeuta André Pêgas para te explicar o que é essa condição que nosso corpo pode acabar desenvolvendo em qualquer idade. Confira

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O que é a Síndrome da Cauda Equina?

Segundo o especialista, a Síndrome da Cauda Equina pode ser classificada como um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem devido à compressão das raízes nervosas da coluna. “Ela acomete a região mais baixa da coluna, por volta da terceira lombar para baixo, gerando uma compressão severa nos pacientes”, detalha.

Além disso, ela pode afetar tanto pacientes mais jovens, por meio de hérnias de disco, quanto os mais idosos por causa do desgaste da artrose.

Causas

Pêgas aponta que qualquer patologia ou doença pode gerar essa compressão nas raízes da coluna, resultando na síndrome. “Ou seja, pode ser desde uma hérnia de disco grande até tumores dentro da coluna que geram desgaste das articulações”, afirma. Outro motivo pode ser o envelhecimento da coluna com estenose, que é a redução do espaço na região afetada, ou a artrose, correndo riscos de causar fraturas com deslocamento das vértebras.

Sintomas

Entre os sintomas da Síndrome da Cauda Equina, estão formigamentos e incômodos que podem gerar incapacidade funcional. “Os sintomas da síndrome da cauda equina costumam incluir paralisias de movimento nos pés, além de formigamento intenso na perna e na região do períneo, entre o ânus e o saco escrotal ou a vagina”, detalha.

Entre eles, ainda estão incontinência urinária e fecal por esforço. Em casos mais raros, pode ocorrer a bexiga neurogênica, na qual o paciente não consegue mais urinar, deixando o líquido preso na bexiga e gerando infecções que podem evoluir até um transtorno renal.

Diagnóstico e tratamento

Cada caso precisa de uma avaliação. Por isso, se tiver algum desses sintomas, consulte um médico. “É importante dizer que a síndrome só deve ser considerada como uma série de sinais e sintomas, e que deve ser dada por avaliação clínica, e não por exames de imagem. Alguns pacientes podem até apresentar o exame e ter a compressão das raízes, mas se não tiverem os sintomas, não possuem a síndrome”, indica.

Algumas vezes, a solução será uma intervenção mais significativa. “Em casos de hérnia, a única opção indicada é por meio de cirurgia. Agora, se a síndrome ocorre devido ao desgaste, pode ser que nem mesmo o procedimento cirúrgico surta efeito, por isso, é importante prevenir que o quadro evolua até um estado mais grave”, explica.

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Para prevenir, faça exercícios físicos regulares e opte por hábitos que visem a ergonomia, como manter uma boa postura durante a rotina.

 

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