Joseph Henney, de 69 anos, tem como melhor amigo seu jacaré, Wally; animal foi o responsável por amenizar os sintomas depressivos do senhor
Para muitos, o melhor amigo do homem é o cachorro. Para outros, o grande companheiro é o gato. Tem aqueles que também amam os passarinhos, ou ainda os peixes. No caso de Joseph Henney, de 69 anos, morador do estado norte-americano da Pensilvânia, seu melhor amigo é, na verdade, um jacaré – no caso, Wally.
Tudo começou quando Henney recebeu a notícia, em 2017, de que estava com depressão profunda. A doença foi diagnosticada após o senhor perder em um curto período sete pessoas próximas. “Perdi três membros da família e quatro amigos de longa data em duas semanas. Me fechei em uma grande e profunda depressão”, disse o idoso ao jornal Washington Post.
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Joie, como gosta de ser chamado Joseph Henney, recebeu de seu psiquiatra uma receita com antidepressivos. O idoso, porém, se recusou a tomar os remédios. “Voltei um mês depois para outra avaliação. E meu médico disse: ‘O que você está fazendo, Joie? Você está indo muito bem.’ Respondi: ‘Estou passeando com meu jacaré'”, disse.
Surpreso, o psiquiatra reconheceu os benefícios do jacaré domesticado à saúde do paciente idoso e indicou que o réptil Wally fosse registrado como um animal de suporte emocional. Joie aceitou a sugestão e passou a levar o jacaré a passeios pela região.
Em 2015, Joseph Henney ganhou três jacarés encontrados em uma lagoa de Orlando de um amigo. O senhor enviou dois dos animais a um abrigo, e ficou com o terceiro. “Ele está sempre comigo, e sempre me fazendo rir. Descobrimos que ele sente as emoções das pessoas e tenta confortá-las. Ele é famoso por seus abraços”, contou Joie.
Atualmente, o senhor costuma levar seu jacaré de estimação para passear na coleira pela cidade. O réptil também é atração em visitas a casas de repouso, escolas e partidas de futebol.
