Boas notícias para os amantes de chocolate: novo estudo britânico concluiu que o cacau é benéfico para o coração
Hm… Vai um pedaço de chocolate aí? Mas sem excessos, por favor! Isso porque um estudo recente realizado pela Universidade de Surrey, na Inglaterra, descobriu que os flavonóides – antioxidantes encontrados no cacau – podem manter o coração saudável, diminuindo a pressão arterial. Ou seja, consumir chocolate pode deixar os vasos sanguíneos mais elásticos.
No estudo, as conclusões foram que esses antioxidantes são capazes de permitir que o sangue flua pelo corpo com mais facilidade. As pessoas analisadas que tomavam suplemento de cacau tinham pressão arterial mais baixa e vasos sanguíneos mais elásticos em três horas. Essas pílulas possuíam cerca de meio quilo referente às barras de chocolate vendidas em mercados e lojas.
Porém, é importante deixar claro que o ideal é consumir o chocolate amargo, que pode ter até 90% de cacau. O ao leite é rico em açúcar e pode conter apenas 25% de cacau. No estudo em questão, cerca de 11 britânicos consumiram uma cápsula de cacau ou placebo em dias alternados por quase quinze dias. Durante esse processo, os voluntários usavam um monitor de pressão arterial no braço e um clipe de dedo que media a rigidez de suas artérias.
A pressão arterial estava mais baixa e as artérias mais soltas nos dias em que tomaram os flavonóides. “O impacto positivo que os flavonoides do cacau têm em nosso sistema cardiovascular é inegável”, explicou o cardiologista Christian Heiss, principal autor do estudo. “Os médicos muitas vezes temem que alguns comprimidos de pressão arterial possam diminuir muito a pressão arterial em alguns dias. O que descobrimos indica que os flavonóides do cacau só diminuem a pressão arterial se ela estiver elevada”, completou.
Importante dizer que outros alimentos como vegetais folhosos, cebolas, maçãs, frutas vermelhas, cerejas, soja e vinho tinto, por exemplo, também são ricos em antioxidantes que ajudam a manter o coração saudável. As informações são do Daily Mail.
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