Estudante de 17 anos cria impressora 3D com peças de ferro velho e imprime protetores faciais
Os protetores criados pelo jovem serão doados para profissionais da saúde da cidade de Araraquara
Os protetores criados pelo jovem serão doados para profissionais da saúde da cidade de Araraquara
Boas ideias merecem ser compartilhadas especialmente em momentos de pandemia e Arthur Ribeiro, de 17 anos, encontrou uma maneira de colaborar para a minimização dos impactos do novo coronavírus utilizando o que aprendeu no curso técnico.
O jovem, estudante do ensino médio, está cursando o quarto ano do curso técnico em Mecânica pelo IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia) e contou com a ajuda do professor Sérgio Rangel par criar uma impressora 3D que imprime protetores faciais.
O professor do Instituto doou uma impressora comum e, com objetos de um ferro-velho, Arthur conseguiu montar a impressora 3D capaz de imprimir os face shields, que são fundamentais para a proteção mais eficaz de médicos e enfermeiros expostos ao vírus.
A invenção do aluno de Araraquara precisou do investimento de R$ 300 e foi feita com peças de uma maquina de escrever antiga.
Arthur contou ao G1 que teve a ideia para seu trabalho de conclusão de curso (TCC) e sente-se feliz em poder ajudar neste momento complicado: “Usar o conhecimento para ajudar o próximo é muito bacana”.
Arthur contou que demora cerca de 66 minutos para produzir um protetor facial e até o momento já produziu 64, que serão doados à Prefeitura da Cidade de Araraquara para que os profissionais de saúde se protejam do vírus que já contaminou 117 moradores até o último sábado, 9, segundo o boletim do Comitê de Contingência do Coronavírus.