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Jamar Tejada: Quem é o farmacêutico que começou a faculdade aos 15 anos de idade e teve carreira de modelo

O especialista conta um pouco sobre sua jornada até chegar onde está atualmente; confira

Jamar-Tejada
Conheça um pouco mais sobre o colunista da Bons Fluidos, Jamar Tejada – Bons Fluidos/Samuel Chaves

O farmacêutico homeopata e colunista da Bons Fluidos, Jamar Tejada, está marcando presença no nosso site semanalmente, trazendo assuntos importantes, que variam desde doenças à importância dos componentes naturais. Sendo assim, decidimos trazer um pouco mais de sua história para você poder conhecê-lo melhor. Confira:

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Entrou na faculdade aos 15 anos

Tejada, por ter começado a escola muito cedo, acabou se formando aos 15 anos de idade. E na hora da decisão de caminhos, primeiro, pensou em medicina, mas não gostava de ver cortes e sangue, além de ter vivido boa parte de sua infância dentro do hospital. A segunda foi a decisiva. “Eu adorava brincar de jogo de química experimental, ele existe até hoje, em que água virava vinho e vinho virava água. Aquilo, para mim, era ser farmacêutico, brincar desse tipo de experiência. Eu gostava de fazer poções para matar formigas, insetos”, relembra.

Porém, a realidade bateu na porta. “Logo no início do curso, lembro que entrei em uma sala de aula e , quando olhei para o quadro negro, vi vários códigos. Eu saí de lá e fui procurar a diretoria. Disse que tinham me colocado em aula errada, mas não, era a aula de química orgânica. E sempre foi um curso muito difícil na época, farmácia é um curso difícil, em que tu realmente precisava estudar muito. Eu virava a madrugada estudando e sempre fui muito competitivo, então sempre achava que eu tinha que ser o melhor, até porque como eu era muito mais novo que meus colegas, tinha que me esforçar mais”, conta.

Virada de chave

Até então nunca tinha pensado em seguir a área de farmacêutica natural e a matéria que abordava fitoterapia era a que ele menos gostava. Porém, quando se formou e decidiu ir para Paris como modelo, houve uma mudança de chave. “Quando cheguei, fiquei em um apartamento onde existiam dois gatos e eu era muito alérgico. A cama em que eu dormia era a do gato, então comecei a espirrar e ter uma crise muito forte. Estava com muita dor de cabeça e muito inchado. Então, no segundo dia, procurei um hospital. Na emergência, o médico disse para mim que eu poderia usar corticoide, mas ficaria inchado e eu tinha muitos trabalhos marcados. Foi quando ele me receitou homeopatia, o que, para mim era medicamento de casa espírita. Eu não tinha noção do que era”, detalha.

E foi essa prescrição homeopática que abriu seus olhos. “Fui atrás de uma farmácia para fazer o uso de uma homeopatia, que eu nunca vou me esquecer. Eu lembro que comecei a tomar, e, em três dias, eu já estava muito melhor, só não dormia com o gato do apartamento [risos]. Aquilo mexeu comigo, porque achava que só funcionava como calmante, anticonstipante ou para cirurgias, se fosse fazer uma extração de dente, por exemplo. Então, quando voltei para o Brasil, fiz uma pós-graduação em homeopatia e me encantei por esse lado”, disse.

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Um olhar diferente

Assim, o olhar de Tejada mudou em relação aos alopáticos e aos homeopáticos. “Eu vi que farmacêutico não tinha uma expressão como o homeopata e nem no mundo natural, né? A ideia de que se tinha, até então, era de um profissional que trabalha em drogaria, distribui medicamento alopático, químico. Isso não era mais o que eu estava acreditando, porém, não sou contra a alopatia e sou a favor da ciência. Mas se tem um método mais natural, e os medicamentos químicos já são extraídos das próprias plantas, por que não optar por aquilo que tem tão menos agressões e tem tanto mais respostas? Penso que vivemos em um mundo tão maluco, pesado, artificial no âmbito alimentar, né?”, opina.

E ele continua: É raro encontrar alguém que não tenha ansiedade, depressão ou insônia. E hoje, as pessoas buscam, como primeira alternativa, um medicamento alopático, um tarja preta. Elas querem ser imediatistas, e muitos não fazem uso de plantas, de fitoterápicos, ou mesmo de homeopatia, por acreditarem que são opções muito demoradas, mas se enganam. Na verdade, o medicamento natural, seja homeopático ou fitoterápico, tem uma resposta que pode ser muito rápida, pois varia de organismo para organismo”.

O propósito

Jamar foi tão ao contrário do que é considerado normal na profissão, que acabou parando na frente das câmeras. “Eu já trabalho com TV há 15 anos. Hoje, tenho 10 pós-graduações, sempre estudei muito. Agora, dei uma parada, estou buscando o que me interessa de estudo, porque tempo é um artigo de luxo. Mas trabalhar com saúde é nunca parar, tenho que viver me atualizando. E quando eu entrei na carreira farmacêutica, fiquei chateado que teria que abandonar a carreira como modelo, e foi engraçado quando a TV me chamou, porque senti que foi um teste. Com o tempo, fui mostrando que meu propósito era tentar ajudar as pessoas, explicar saúde de uma forma que a pessoa entenda e faça daquilo algo a mais, que leve um aprendizado. Hoje, eu não me vejo em outra carreira”, conclui.

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